Conheci o trabalho do Jader Pires numa dessas casualidades mágicas: logo depois de haver publicado meu livro AmoreZ, lembro de receber uma mensagem de alguém que me disse “nossa, seu livro me fez lembrar desse escritor aqui, que também fala muito sobre o amor”. Junto com a mensagem havia o link do Instagram do Jader. Dei uma olhadinha e logo de cara soube que era o tipo de escrita que gosto!
Ainda não tive o prazer de ler as obras desse autor, mas já aprendi a admirar a sua escrita nos textos e imagens que ele compartilha em suas redes e também em seu Podcast do Amor, no qual faz uma leitura muito bacana de seus contos. Que coisa mais necessária e prazerosa é falar sobre o amor!
Como você se chama e a que se dedica quando não está escrevendo?
Sigo me chamando Jader e me dedico a longas caminhadas com meus cachorros e a consumir cultura, ler e ver filmes, séries, escutar discos.
Quando se descobriu escritor?
Quando comecei a publicar textos nos meus blogs, desde 2007. Sabia sem saber, mas tava lá o embrião de que eu queria viver de escrita.
Sobre o que você escreve? O que te inspira?
O cotidiano. Um tiozinho na banca de jornal, alguém no ponto de ônibus, atravessando a rua. Gosto de ver a graça ou ironia por trás das coisas mais ordinárias. O drama, a tragédia por trás disso tudo que chamamos de rotina.
Como você descreveria o seu estilo de escrita?
Contos que fazem das tripas coração ❤️
Onde podemos encontrar as suas histórias?
Tá tudo no meu site jaderpires.com.br e no meu Instagram! Tem livro (mando assinadinho pra você ou pra quem você gosta), tem colunas e textos, tem meu curso de escrita e meu projeto Cartas de Amor, que escrevo a história das pessoas sob encomenda.
Quais são as suas principais referências?
Saramago, Gabriel Garcia Marquez, Alice Munro, John Fante, Philip Roth. Clarice, Mario Prata e Antônio Prata, os cronistas brasileiros, Veríssimo, Nelson Rodrigues, Carolina Maria de Jesus.
Como é ser escritor independente?
Uma delícia! É bom ter as rédeas do que se faz.
Quais foram os seus maiores desafios nessa jornada?
Não se deixar levar pelo acordar todas as manhãs pensando “é hoje que vai começar a dar errado”. Sobreviver de escrita é ter que lidar com a narrativa de que tudo é frugal demais, impermanente demais.
E as maiores conquistas?
Saber, desde 2011, que tá rolando, que hoje foi mais um dia em que deu certo. Viver da própria escrita☺️
Que escritores nacionais e independentes você admira e recomenda?
O Anderson França e o Admilson Pinheiro, ambos morando em Portugal, eu gosto bastante de ler.
Quais são as suas 3 dicas de ouro para quem está começando?
_ Mantenha o hábito da escrita, mais que escrever intensamente por umas semanas.
_ Esteja disponível para o cotidiano, pra que ele possa te entregar histórias, vontades, referências, repertórios.
_ Tenha um repositório de palavras e sentimentos, pra anotar passagens boas que leu, palavras que gostou, escritas que mexem contigo, pra fazer consultas.
Quais são seus planos para o futuro como autor?
Escrever sempre. Tô com um romance novo na cabeça. Preciso sentar pra montar a estrutura e avançar!
Por onde o público pode conhecer o seu trabalho?
No meu site jaderpires.com.br e no meu Instagram.

Me chamo Regiane, tenho 31 anos e sou natural de São Paulo. Me formei em jornalismo e desde então trabalho com comunicação, principalmente produção de conteúdo e marketing. Tenho uma página no Medium, na qual publico periodicamente desde 2017, além de escrever para outros portais e manter uma newsletter mensal no Substack. Em 2020 publiquei meu primeiro livro, “AmoreZ”, tanto em português como em espanhol. E em 2023 estou publicando meu segundo livro, “Mulheres que não eram somente vítimas”, com a editora Folheando.