Pai, o primeiro personagem da Santíssima Trindade.
Quando falamos em Pai, o primeiro que nos vem a cabeça é Deus.
Deus, no “imaginário” religioso criou o mundo, os animais, as árvores, o solo, a água e tudo mais.
Portanto, DEUS, O PAI MAIOR, enviou o seu único filho, Jesus, para ser assassinado e nos salvar.
Pelo menos é o que diz os pastores, Silas Malafaia, Edir Macedo, Valdemiro Santiago, R.R. Soares, o Papa de plantão e afins.
Eu, desde criança e também adulto, faço a mesma pergunta: nos salvar do quê?
Se “ele é Deus”, por que deixou o seu único filho morrer?
Que pai é esse? Que matou seu filho, para salvar pessoas, sem saber o motivo da salvação.
Outro dia perguntei a um religioso, o homem de “Deus” me respondeu com uma decoreba:
“Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para não morrer todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.
Fiquei com mais dúvidas.
O que é unigênito?
Quem manda um filho para morrer e salvar todo mundo que crê em você?
Meio messiânico, aliás literalmente messiânico. E tem gente que reclama da polarização.
Imagina nessa época que era simplesmente a uniformização: mato o meu filho, para obrigar você crer em mim e ter a vida eterna.
Deus me livre dessa “vida eterna”.
Na horar de ir embora, o religioso disse no “ADEUS”: “SE DEUS É POR NÓS, QUEM SERÁ CONTRA NÓS?”
Pensei comigo: “se quem é por nós, mata o filho. Todo mundo é contra nós”.
Ah, unigênito significa: filho único gerado.
Ednilson Valia foi, é ou será? Ele gostaria de muito saber. Sabemos que escreve para não enlouquecer. Nem a última frase é original, Bukowski a disse em algum livro. A certeza que nos paira é que gosta de escrever e ser lido.