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Minha Amante

Minha amante se chama Mari Amber. Ela é loira, com corpo de violão. Alguém lhe apelidou de “Libaneza” Sim, assim que se fala. Pela sua origem quase espanhola com influências chinesas, ou melhor, japonesas pra ser mais preciso. Essa mistura dá a ela seu swing.

Quando durmo com ela do meu lado, adoro ficar segurando seu braço. Ainda mais quando me sinto sozinho. Ela sempre me responde com um toque suave, com todo o carinho que ela pode me dar. Seu corpo é macio e tem um gingado especial, que não se encontra em qualquer corpo.

Conseguimos dançar juntos, quase qualquer ritmo, quase qualquer harmonia. Entre ela e eu se cria uma harmonia, uma melodia também.

Infelizmente não consigo fazer tudo que ela me permite. Ainda estou aprendendo a acariciá-la.

Quando minha vida está sem sentido, a coloco no meu colo e a tateio, apalpando seu corpo, acariciando suas curvas. Isso me dá um sentido de “cura”, de paz, de completude.

E quando estou triste, ela me socorre com mil sorrisos voando pelas nuvens.

Mas a mulher que eu amo é a única. Uma morena taitiana de cabelos pretos, explícito objeto, castanhos lábios, ou pra ser exato, lábios cores de açaí. Essa é minha mulher. Não só a única, mas única. Sua beleza exótica me fascina.

Minha amante me faz companhia quando estou só, ou distante da mulher que amo. Minha amante me faz companhia nas noites chuvosas que passo só. A arte da música é muito parecida com a arte de amar. Eu e outro alguém. Uma relação de carinho, de cuidado, de escuta, de atenção. 

Tente entender, não estou falando que você é uma coisa! É só um sentimento de amor…

Uma resposta em “Minha Amante”

Essa crônica me faz lembrar os roqueiros que diziam que a guitarra se estremecia em suas mãos como uma amante muy caliente.

O amor se manifesta de várias formas. Eu mesmo amava quando era criança uma McLaren MP/4 do Niki Lauda de 1984 e uma Alfa Romeo de 1985 (não a atual branca e vermelha e sim a clássica verde e vermelha da Benetton) do Ricardo Patrese. Ambos eram carrinhos pequenos e que pareciam de verdade
E atualmente livros e revistas são minhas eternas amantes. Fico triste e brabo quando tiram de mim e fico feliz quando os recupero.

É isso, meu amigo. Até a próxima e curta uma boa música de sexta-feira.

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